Principais Causas de queda de Cabelos

Queda de cabelos é uma queixa frequente no consultório de dermatologia. Com novos estudos e novas tecnologias, ótimos resultados são alcançados com os tratamentos. Dentre as principais causas estão:

• Eflúvio anágeno

É uma perda de cabelo anormal que pode ser causada por medicamentos para tratamento de câncer (quimioterapia), e se resolve quando o fator causal é eliminado

• Alopecia areata

É uma doença inflamatória do folículo do pelo, relacionada a fatores genéticos e autoimunes. Fatores emocionais, traumas físicos e infecções podem desencadear ou agravar o quadro. Diversos tratamentos estão disponíveis, como os medicamentos tópicos minoxidil, corticoide e antralina. Pode ser necessário o uso de corticoide via oral ou injetável, medicamentos imunossupressores ou ou imunobiológicos.

• Eflúvio telógeno

É a queda de cabelos que ocorre depois de alguns meses de um evento traumático, que pode incluir cirurgia, parto, infecções agudas, doenças graves, internação, etc. Essa queda é autolimitada, com duração de 2 a 4 meses, se não houver outra doença associada. Pode ser intensa, sendo necessário tratamento clínico, muitas vezes, associado a um procedimento realizado no consultório.

• Alopecia androgenética (calvície)

É uma queda de cabelo geneticamente determinada que acomete homens e mulheres. O tratamento baseia- -se em estimulantes do crescimento dos fios como o minoxidil e em bloqueadores hormonais que, nos homens é a finasterida e, nas mulheres, a espironolactona, os contraceptivos orais e a própria finasterida podem ser receitados.

A alopecia androgenética também se beneficia com os tratamentos invasivos realizados no consultório, que inclui a mesoterapia, que é a injeção de medicamento no couro cabeludo, e dentre as novas tecnologias para o estímulo do folículo piloso estão o MMP, que é a microinfusão de medicamentos no folículo do pelo através de microagulhas, e o Endymed, que é o microagulhamento que pode ser associado ao drug delivery. Essas aplicações são mensais e a avaliação é individual, sendo imprescindível a consulta com o dermatologista para indicação do melhor tratamento.