Correr causa Flacidez e acelera o Envelhecimento?
“Você vai correr? Nossa, você vai envelhecer muito rápido e ficar com o rosto flácido!” Hoje em dia, é comum escutar essa frase tanto no nosso dia a dia como no consultório.
Mas isso é verdade?
Sabemos que a partir dos 30 anos, perdemos muita elastina e diminuímos a nossa produção de colágeno. Isso já é um motivo que coopera para o envelhecimento. Além disso, a genética e nossos hábitos de vida influenciam muito, por exemplo, pessoas que fumam, bebem, não dormem bem, se expõe ao sol demasiadamente, que tem um ritmo de vida frenético, ficam mais vulneráveis ainda.
Sabemos que o exercício aumenta a produção de radicais livres. Estes são responsáveis pelo envelhecimento da pele, porém são neutralizados com as atividades físicas de curta duração.
Em pequenas quantidades, os radicais são importantes para o bom funcionamento do nosso sistema imunológico. Por isso, temos que saber “dosar” nossos exercícios.
O problema são as atividades físicas de longa duração – maior que 1hora e meia. Não só a corrida, e sim qualquer atividade física prolongada. Isso gera um estresse oxidativo nocivo que acaba degradando colágeno e envelhecendo precocemente.
Por isso sempre alertamos a importância de acompanhamento com profissionais habilitados na categoria.
Outra opção que ajuda muito, principalmente corredores de meia maratona e maratonistas, são procedimentos dermatológicos que auxiliam a manter o colágeno, como se fossem uma “poupança de colágeno”. Existem várias opções no mercado, por exemplo, Sculptra, Radiesse.
Na parte tecnológica, existe o Ultraformer III. Ambos ajudam a combater a flacidez.
Outro fator importantíssimo é a proteção solar. Normalmente as atividades são realizadas ao ar livre e com exposição solar. Mesmo que as pratiquem em horários permitidos, tem que passar o protetor. O sol degrada o colágeno e acelera o envelhecimento.
Portanto, o que vale é saber dosar! Praticar atividade física faz bem pra saúde. Exercício de menos é pouco e demais é exagero. O exagero nunca é bom, pois saímos do bom senso e acabamos não respeitando nosso corpo.