Cada vez mais observamos em consultório pacientes jovem com baixa reserva ovariana, isto é, próximas à menopausa.
Por que isso acontece?
Todas as mulheres com baixíssima reserva dos ovários antes dos 40 anos de idade são investigadas através de exames laboratoriais e de imagem, porém, na maior parte dos casos não obtemos resposta.
Muito se pesquisa sobre esse assunto: seria nossa mudança de estilo de vida? Estresse contínuo, pouca atividade física, hábitos alimentares inadequados? Puramente genético: nosso corpo já é programado para esgotar as reservas dos ovários em determinada idade? Fator familiar, imunológico?
O fato é: independente do motivo que pode nos levar à uma pré menopausa, é preciso estarmos atentas a alguns sinais e sintomas que nos faz pensar nesse diagnóstico.
Quando ficarmos alertas:
• Mudanças no padrão menstrual: aumento ou redução do fluxo menstrual, ciclos com maior ou menor intervalo;
• Calores repentinos, os chamados fogachos, acompanhados de mau estar;
• Dificuldade para engravidar: tentativas acima de 12 meses em período fértil, sem sucesso.
Em alguns casos, não há qualquer sinal de alerta que chame atenção sobre a saúde dos ovários e a suspeita somente acontece ao acaso em rotina ginecológica.
Conselho de especialista:
Mantenha sua rotina ginecológica atualizada. No caso de desejo de gravidez, porém não há previsão de quando tentará engravidar, solicite avaliação de sua reserva ovariana. É preciso analisar se há segurança em prorrogar seu planejamento familiar. A preservação da fertilidade através do congelamento de óvulos é sempre uma opção. No caso mudança de sua menstruação ou fogachos, procure seu médico.
NÃO DEIXE A SAÚDE DE SEUS OVÁRIOS EM SEGUNDO PLANO. A FALÊNCIA OVARIANA É
IRREVERSÍVEL. PREVENÇÃO E PLANEJAMENTO REPRODUTIVO SEMPRE.