Quando procurar o pediatra: sinais que não devem ser ignorados

Entenda quando é necessário levar seu filho ao pediatra e por que o acompanhamento médico regular é essencial desde os primeiros dias de vida.

Quando procurar o pediatra: sinais que não devem ser ignorados
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Entenda quando é necessário levar seu filho ao pediatra e por que o acompanhamento médico regular é essencial desde os primeiros dias de vida.
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O pediatra é o profissional que acompanha a saúde da criança desde o nascimento até a adolescência. Sua atuação vai muito além do tratamento de doenças: ele orienta os pais, avalia o desenvolvimento físico, emocional e neurológico, acompanha o crescimento, assegura o calendário vacinal e promove ações de prevenção que ajudam a garantir uma infância mais saudável.
Consultas de rotina: o alicerce do cuidado infantil
Logo após o nascimento, o bebê precisa ser avaliado regularmente, mesmo que não apresente nenhum sintoma. As consultas de rotina — conhecidas como consultas de puericultura — são essenciais para observar o ganho de peso, crescimento, alimentação, marcos do desenvolvimento e aspectos emocionais da criança. Além disso, é nessas consultas que o pediatra fornece orientações sobre amamentação, introdução alimentar, sono, higiene, segurança em casa, além de esclarecer dúvidas comuns dos pais de primeira viagem.
No primeiro ano de vida, o ideal é que as consultas ocorram mensalmente. Após essa fase, o pediatra pode ajustar a frequência conforme a necessidade de cada criança. É importante manter essa rotina mesmo quando o bebê aparenta estar saudável — muitas condições podem ser detectadas precocemente apenas com o olhar clínico do profissional.
Quando procurar o pediatra fora das consultas de rotina?
Algumas situações exigem atenção imediata e não devem ser ignoradas. Entre os principais sinais de alerta estão:
-Febre persistente, especialmente em bebês menores de 3 meses;
-Dificuldade para respirar, respiração rápida, chiado ou retrações no tórax;
– Vômitos intensos, episódios frequentes de diarreia ou sinais de desidratação (boca seca, choro sem lágrimas, menos fraldas molhadas);
– Choro inconsolável, que não cessa mesmo com aconchego ou alimentação;
– Letargia, sonolência excessiva ou falta de resposta a estímulos;
– Convulsões, tremores ou episódios de desmaio;
-Manchas vermelhas ou roxas na pele, principalmente se acompanhadas de febre;
– Mudança súbita de comportamento, como irritabilidade, apatia ou recusa alimentar prolongada;
-Quedas com batida na cabeça, mesmo que sem sintomas imediatos;
-Olhos muito vermelhos, secreção ocular ou sinais de dor intensa.
Esses sintomas podem indicar desde infecções comuns até quadros mais graves e, por isso, não devem ser subestimados.
O pediatra como parceiro na jornada da infância
Estabelecer uma relação de confiança com o pediatra é fundamental. Ter um profissional de referência facilita o acompanhamento do histórico da criança, permite um olhar mais atento às mudanças sutis no comportamento ou desenvolvimento e evita intervenções desnecessárias. Além disso, o pediatra pode indicar especialistas quando necessário, garantindo um cuidado integral e coordenado.
Prevenir é sempre melhor do que remediar
Procurar o pediatra não deve ser um ato apenas reativo. A prevenção ainda é o melhor caminho para promover saúde e bem-estar. Consultas regulares, atenção aos sinais do corpo e escuta ativa às dúvidas dos pais são ferramentas poderosas na construção de uma infância mais segura e feliz.

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