Problemas de Audição na Infância
A perda parcial de audição durante a infância é um problema que passa despercebido pelos pais. A perda auditiva deve ser diagnosticada precocemente, pois provoca atrasos no desenvolvimento da criança ou dependendo da gravidade do problema podem até resultar em déficits permanentes.
Existem dois tipos principais de perda auditiva: perda auditiva condutiva e perda auditiva neurossensorial (surdez nervosa). A perda auditiva condutiva é quando a criança tem uma anormalidade na estrutura do conduto auditivo externo ou do ouvido médio ou ter um fluido no ouvido médio que interfere na transferência do som.
A perda auditiva neurossensorial é severa e hereditária. É causada por uma anormalidade do ouvido interno ou dos nervos que transmitem mensagens sonoras do ouvido para o cérebro pode ocorrer no nascimento ou logo em seguida. O problema também pode ser devido a uma malformação do ouvido interno.
Na infância, problemas de audição também podem estar associados a alergias ou resfriados, em decorrência dessas doenças, muitas crianças apresentam uma perda leve e temporária quando o líquido se acumula no ouvido. O líquido permanece no ouvido após uma infecção no ouvido e pode evoluir para uma situação crônica. As meningites e o uso de medicamentos ototóxicos estão entre as causas das perdas graves e profundas.
Para o diagnóstico há três exames que detectam a perda auditiva: teste da audiometria; teste de resposta do tronco cerebral auditivo, que mede como o cérebro responde ao som; teste de Emissão Otoacústica (Teste da orelhinha) que mede as ondas sonoras produzidas no ouvido interno. O tratamento iniciado até os seis meses de idade garantem o desenvolvimento da compreensão e da expressão da linguagem, bem como o desenvolvimento social, comparável com crianças da mesma faixa etária.
A detecção de alterações auditivas a princípio pode ser percebida em ambiente familiar ou escolar. Alguns sinais de perda auditiva são: não se assustar com barulhos; não olha para a direção de origem de um som; não percebe você até que ele te veja; se concentra em gargarejos e outros ruídos vibrantes que ele pode sentir, em vez de experimentar ampla variedade de sons de vogais e consoantes; fala atrasada ou difícil de entender, nem sempre responde quando é chamado.
A perda auditiva durante a primeira infância exigirá atenção imediata, pois uma perda temporária, porém severa, durante esse período pode dificultar a aprendizagem da linguagem oral. As dificuldades ainda podem prejudicar a alfabetização, o rendimento escolar, questão emocional e a socialização da criança.
A perda auditiva neurossensorial é severa e hereditária. É causada por uma anormalidade do ouvido interno ou dos nervos que transmitem mensagens sonoras do ouvido para o cérebro; pode ocorrer no nascimento ou logo em seguida.