Os novos desafios do médico empreendedor
No momento em que o Brasil caminha para seis meses desde o início da pandemia do Coronavírus, talvez seja hora de olharmos para o futuro empreendedor, especialmente na área médica.
As empresas de saúde, assim como todas as demais empresas, carecem de muitos cuidados, desde a infraestrutura até boa gestão; e cuidados mais específicos, como marketing consonante com as diretrizes do CFM, atendimento humanizado, dentre outros tantos.
Desse modo, é fundamental que o médico empreendedor esteja atento às mudanças e seus profundos reflexos na sociedade, com impactos sentidos nas áreas social, política, sanitária e econômica. Processos que levariam anos para amadurecer, como a prática da Telemedicina, foram emergencialmente adotados e colocados em funcionamento, numa clara adaptação ao cenário atual.
De modo a minimizar os impactos da crise atual, o empreendedor médico deve estar preparado para investir em um planejamento estratégico, rever e otimizar os processos de sua organização, buscando cortar gastos desnecessários e reavaliar a execução de tarefas, gerando aumento na produtividade.
Outro ponto que poderá ser um enorme diferencial no momento da retomada econômica, será a capacidade de integração promovida por entidades como a Sociedade de Medicina e Cirurgia, ambiente para discussão de boas práticas e debates de dificuldades que podem levar à uma perspectiva de estabelecer parcerias, buscar novos fornecedores, investir em comunicação e marketing, dentre tantas outras possibilidades.
O fiel respeito às normas sanitárias, seguindo com atenção os protocolos estabelecidos, de modo a manter a segurança preventiva da equipe e dos pacientes encerra essa breve lista de cuidados que, acreditamos, o médico empreendedor deverá considerar nessa nova vida “pós-pandemia”.