Oncoplastia
Técnica da mastologia minimiza impacto negativo da doença.
A oncoplastia é uma área da mastologia de técnica precisa, que consiste na associação do procedimento cirúrgico oncológico da mama com técnicas da cirurgia plástica em um mesmo ato cirúrgico, a fim de beneficiar o quadro clínico, a estética da mama e a qualidade de vida da paciente, resultando na forma mais completa de tratamento contra o câncer de mama.
Apesar de todos os avanços no sentido dos altos índices de cura, o câncer de mama ainda pode ser fatal à autoestima das mulheres, causando tanto desgaste emocional a ponto de interferir no tratamento, já que, há até pouco tempo atrás, as cirurgias eram consideradas mutiladoras, capazes de piorar a qualidade de vida das mulheres que passavam por esses procedimentos.
Com a chegada da oncoplastia, o impacto negativo da cirurgia foi radicalmente minimizado. O fato de receber a paciente desde a desconfiança até a confirmação do diagnóstico do câncer de mama, fazer todo o acompanhamento, e dar a ela a possibilidade de sair da cirurgia de retirada do tumor já com um bom resultado estético, faz toda a diferença na qualidade de vida e até mesmo na forma positiva que essa paciente passa a encarar e responder ao tratamento.
Para as técnicas de cirurgia oncoplástica, existem duas possibilidades. Em 80% dos casos são indicadas as cirurgias conservadoras, quando o tumor é retirado com margem de segurança e preserva-se o restante da mama. Neste caso, existem basicamente três técnicas de retirada do tumor: pedículo inferior (para tumores nos quadrantes superiores), pedículo superior (para tumores nos quadrantes inferiores) e técnicas periareolares (incisões pela aréola).
Na segunda possibilidade, que são os tumores mais agressivos, representando 20% dos casos, faz-se necessária a reconstrução da mama, que pode ser por prótese ou pela retirada de pele e gordura de outras partes do corpo, como da região dorsal ou da região do abdome abaixo do umbigo.
Este é um momento delicado para a mulher. Por isso, em decisão conjunta com a paciente, normalmente a opção é pela reconstrução imediata, na mesma cirurgia. Ela já sai do procedimento com um resultado estético totalmente satisfatório, o que interfere diretamente na recuperação emocional e física.
As técnicas cirúrgicas evoluíram muito, já sendo possível tratar e eliminar o câncer de mama, sem grandes traumas emocionais relacionados à autoestima. Ao escolher o método de tratamento, o mastologista assume o papel de melhorar, como um todo, a qualidade de vida da paciente.
Apesar de todos os avanços no sentido dos altos índices de cura, o câncer de mama ainda pode ser fatal à autoestima das mulheres, causando tanto desgaste emocional a ponto de interferir no tratamento.