Nosso bebê chegou. E agora? O que fazer?
Com o nascimento de um filho se aflora emoções mais fortes existentes em um casal com uma mistura de alegria e amor, mas também muitas dúvidas e preocupações. Como cuidar desse ser tão pequeno e delicado? Ao redor dos pais não faltam pessoas para responder a essa pergunta. Nesses momentos “Os pais ficam vulneráveis a palpites que podem não fazer bem nem para o bebê nem para a mãe, por isso o ideal é consultar o pediatra o mais cedo possível”, destaca Dr. João Paulo.
Dicas de cuidados que não podem faltar:
Na maternidade: São feitos teste do pezinho, testes do olhinho, coraçãozinho e linguinha, vacinas contra a hepatite B e BCG.
Amamentação: Deve ocorrer de preferência na sala de parto, mesmo que o bebê não sugue nesse momento, o importante é estimular o contato mamãe-bebê.
Visitas: Caso queira receber alguém, que seja visitas curtas. Todos têm que lavar as mãos imediatamente antes de tocar no bebê. A mesma regra vale para os pais.O banho: Ainda na maternidade, a enfermeira fará um banho demonstrativo no quarto. Depois, é só reproduzir em casa, seguindo alguns passos.
Troca de fralda: Não é preciso trocar toda vez que o recém-nascido faz xixi, mas o período é de consumo intenso de fraldas, porque eles farão cocô cerca de oito vezes por dia, evite lenços umedecidos, Prefira algodão e água morna, a limpeza é sempre suave.
Coto umbilical: Geralmente o resquício do cordão umbilical cai até o 15º dia de vida. Sempre higienizar com álcool 70% a cada troca de fraldas. É normal sair um pouco de sangue.
A primeira ida ao pediatra: Ocorre na primeira semana após a alta hospitalar, para avaliar a amamentação e a saúde do bebê.
Passeios: Com exceção da ida ao pediatra, o bebê não deve ir para a rua no começo da vida, evitando aglomerações de pessoas (igreja, shopping, supermercados), mas idas breves à casa dos avós ou outro local tranquilo estão liberadas.
Boca: Não há necessidade de limpar o interior da boca, mesmo que haja uma camada de resquícios de leite na língua do bebê.
Icterícia: Muitos bebês apresentam a pele amarelada e atinge seu pico por volta do 7º dia de vida. Depois disso, a cor volta aos poucos ao normal. Mas se o amarelo for muito intenso, é melhor ser avaliado pelo pediatra.
Banhos de sol: Eles devem sim ocorrer, mas só depois da primeira consulta com o pediatra. E são breves, em média 15 minutos, fora do período de maior incidências dos raios ultravioleta, que ocorre entre 10h e 16h ou 17h em épocas mais quentes. Mesmo a claridade natural indireta já ajuda.
Cólicas: A partir da terceira semana as cólicas intestinais começam a dar as caras. É normal, mas o bebê chorará com o incômodo. É possível aliviar a dor com massagens ensinadas pelo pediatra, que também prescreve medicamentos se necessário. Compressas mornas, nunca diretamente sobre a pele do bebê, também ajudam.
Chupeta: Antes dos 15 primeiros dias a chupeta pode atrapalhar a amamentação. Mas mesmo depois disso ela pode causar o desmame precoce e outros problemas para o bebê.
Não é só o bebê que precisa de cuidados. Esse é um período muito tenso para os pais, especialmente para a mãe, que amamenta e muitas vezes fica sobrecarregada com a demanda constante do filho. O pai precisa participar ativamente e a família toda dar suporte junto com pediatra para que tudo corra tranquilamente.
DÚVIDAS?
FALE COM SEU PEDIATRA.
Os pais ficam vulneráveis a palpites que podem não fazer bem nem para o bebê nem para a mãe, por isso o ideal é consultar o pediatra o mais cedo possível