Esteatose Hepática A Doença Gordurosa do Fígado
“Dra, fiz um ultrassom do abdome e deu gordura no meu fígado, e agora?”
A doença gordurosa do fígado ou esteatose hepática vem se tornando uma doença cada vez mais comum, em virtude, principalmente, do crescimento da obesidade e diabetes no mundo.
Atualmente, é responsável por ser a maior causa de doença hepática crônica nos Estados Unidos, além de ser também uma das principais indicações de transplante hepático nos dias de hoje.
Tamanha prevalência, associada à morbidade e mortalidade desta doença, trazem preocupação aos consultórios médicos, tanto para o médico atendente não especialista, quanto no que se relaciona ao paciente que se depara cada vez mais em exames de rotina com a famigerada “gordura no fígado”.
E devemos nos preocupar?
Na maioria das vezes, seu diagnóstico é acidental, e alterações de enzimas hepáticas podem ocorrer. A doença, por sua vez, é multifatorial e tem amplo espectro, ocorrendo o aparecimento somente da esteatose ou gordura hepática, até casos mais graves com formação de inflamação e fibrose dentro do fígado, podendo inclusive evoluir para cirrose hepática.
É importante reconhecer precocemente os fatores de risco associados à progressão da esteatose, promover orientação ao paciente em relação à importância de mudanças em seus hábitos de vida e sempre recorrer a um acompanhamento multidisciplinar para tratamento e seguimento da doença. É imprescindível, que aqueles que se enquadram nos fatores de risco, consultem com regularidade um especialista.