Dr. João Carlos Pereira inaugura clínica em São Paulo
Referência no campo do transplante capilar há mais de 30 anos, o Dr. Pereira tem sido, nesse período, o pioneiro no país das mais avançadas técnicas de tratamento da calvície, investindo continuamente em novas tecnologias, inclusive no transplante capilar robótico. Ao longo desse tempo realizou palestras em inúmeros congressos nacionais e internacionais, compartilhando conhecimento e conquistando reconhecimento com seus colegas de profissão, além de estar sempre atento as inovações tecnológicas da sua especialidade. Na sua experiente bagagem consta mais de 17000 cirurgias com elevado índice de sucesso e que lhe possibilitou desenvolver uma metodologia própria que diferencia sua prática e seus resultados.
Celebridades do mundo empresarial, político, artístico, esportivo, televisivo e etc, já passaram pelas mãos do cirurgião e de sua equipe. Mas seu notável sucesso na área agora se amplia, com a abertura de uma nova clínica de frente para o Parque Ibirapuera em São Paulo, com estrutura cirúrgica de Hospital Dia, condição fundamental para a segurança e conforto do paciente. São intervenções demoradas, que duram em média oito horas e necessita de estrutura adequada. Tudo em nome da segurança, conforto, rápida recuperação e de um resultado estético natural (sua marca registrada).
Claro, os resultados imperceptíveis e naturais não são por acaso é uma questão de metodologia consagrada, técnicas, tecnologias (aparelhos), refinamento cirúrgico e experiência do profissional. Dr. João Carlos é responsável por boa parte dessa evolução, e sempre com propósitos de excelência. Um incansável pesquisador da ciência capilar. Na unidade paulistana que acaba de ser inaugurada, terá o nome de Pereira Medical, que também é um Day Hospital. Vai contemplar uma antiga solicitação dos seus pacientes paulistanos e de outras localidades do país. A nova clínica incorpora também seus dois filhos médicos, João Carlos Filho, cirurgião plástico, com atuação de destaque no Hospital Albert Einstein e com foco na cirurgia estética da face, em destaque o face lifting com a técnica “Deep Plane”.
O caçula João Pedro, dermatologista que também atua na restauração capilar e tricologia (tratamentos capilares) fazem parte da nova equipe Pereira, em São Paulo – João Carlos Filho com consultório no local e também vai dividir suas cirurgias de acordo com o porte entre a sua clínica e o Hospital Einstein. Enquanto o Dr. Joao Pedro e Dr. Joao Carlos (pai) vão realizar os tratamentos clínicos de queda de cabelos e as cirurgias de transplante capilar tanto na nova clínica paulistana como também na Derm Clinica & Day Hospital aqui em São Jose do Rio Preto.
Evolução, fio a fio A história do transplante de cabelos no Brasil passa pelas mãos desse profissional. Em 1988 realizou sua primeira cirurgia de forma ainda primitiva. Da antiga técnica Punch, dos anos 80, que caracterizou os famosos “cabelos de boneca” e depois com a invasiva técnica FUT que removia uma tira da parte posterior da cabeça e deixava uma cicatriz linear de orelha a orelha na cabeça até ao modo atual de restaurar os cabelos perdidos, a evolução foi extraordinária, em termos de resultado estético e funcional – e a dinastia Pereira foi responsável por boa parte dessa evolução. “Isso foi evoluindo, mas nunca me agradou”, diz o Dr. João Carlos Pereira. “Achei o procedimento muito desafiador e senti que iria evoluir com o tempo”. Os avanços eram constantes e os resultados cada vez mais promissores.
O Dr. Pereira, se destacou internacionalmente com suas contribuições criativas à técnica inicial, depois que passou fazer palestras no Congresso da American Academy of Cosmetic Surgery entre os profissionais do ramo e que mais tarde se desmembrou e se tornou a hoje poderosa International Society Hair Restoration Surgery. A evolução era constante…Surgiram os “micrografts”, micro-enxertos foliculares, com resultado ainda mais natural.
Microscópios estereoscópicos permitiram individualizar, selecionar e lapidar as unidades foliculares (UF) de 1,2,3,4 fios antes de serem transplantados. “Aí o transplante já não tinha aspecto de cabelo de boneca”, foi o grande avanço para uma estética natural, ele resume. Sempre movido a desafios, não parou por aí. A partir de 2008, passou a realizar a promissora técnica FUE, mas que encontrava ainda muita resistência pela maioria dos profissionais. Consistia extrair as unidades foliculares uma a uma – sem necessidade de cortes no couro cabeludo. Iniciava a era minimamente invasiva do transplante capilar – sem cicatrizes lineares. A grande adesão e popularização da técnica veio depois de 2017.
Robô: inovação tecnológica
Nos últimos anos, os procedimentos robóticos têm avançado para ajudar os cirurgiões em diversas áreas da medicina para atuar em situações que exige precisão e repetição nos movimentos. Movido a desafios e sempre à frente do seu tempo, em 2014, Dr Pereira introduziu a técnica FUE Robótico no Brasil e América Latina utilizando o Robô Artas de origem americana. Até hoje já são mais de 900 cirurgias realizadas com essa tecnologia e com elevado índice de sucesso. O aparelho, possui um poderoso sistema optico guiado por inteligência artificial que escaneia e seleciona as melhores Unidades Foliculares, uma a uma, em uma área delimitada por um quadrante com algoritmos e que também funciona como um extensor no couro cabeludo. Uma vez iniciado, ele identifica e extrai os cabelos escolhidos, além de manter um espaçamento controlado durante a extração para evitar danos na área doadora por excesso de retirada.
Evolução da tecnologia motorizada
Nos últimos anos, a técnica FUE Manual ou motorizada, também evoluiu significantemente com o desenvolvimento aparelhos sofisticados que permitem uma combinação de movimentos (rotação, oscilação, vibração e sucção) permitindo extrações eficientes. As agulhas (punchs) sofreram uma verdadeira revolução no seu design, forma, função, além de estarem muito mais finas, evitando danos e cicatrizes no couro cabeludo e mais eficiência na extração dos cabelos. Aqui, a habilidade, técnica e experiência do cirurgião é fundamental para garantir a retirada das unidades foliculares intactas. Nessa técnica, Dr Pereira utiliza aparelhos de última geração, além de metodologia própria desenvolvida ao longo dos anos através da experiência adquirida com outras tecnologias e assim garantir uma extração precisa, eficiente e com proteção dos folículos, além de evitar danos e complicações na área doadora pelo excesso ou retirada desorganizada dos enxertos nesta região. Manter área doadora saudável é fundamental para futuras cirurgias.
Implantação: Instrumentos sofisticados
Segundo o especialista Dr. Joao Pedro, que além da formação com o pai, possui Fellow na USP e especializações no exterior, comenta que a revolução do transplante capilar não se dá somente pela evolução das tecnologias para a retirada dos cabelos na área doadora, mas também nas magnificações (lupas e microscópios) que permite visualizações em grande aumento dos detalhes do procedimento, tanto nas extrações quanto na seleção dos enxertos, perfuração da área doadora e na implantação dos cabelos. Para realizar as perfurações na área receptora onde serão colocados os cabelos as novas lâminas de safira permitem realizar os orifícios com menos danos na pele, assim como o micro robô, chamado Robopen que agiliza a perfuração e também faz parte da evolução.
Para substituir as pinças de implantação temos os Implanters, um microinstrumento similar a uma lapiseira que favorece a colocação das unidades foliculares dentro dos “furos” sem traumatizar as raízes dos cabelos, evitando danos aos mesmos, além de agilizar a implantação dos cabelos, chamada de técnica GHI (Graft Hair Implanter). Esses novos instrumentos, além de outros não citados fazem parte da nossa metodologia e proporciona um transplante de cabelos em alto nível e com resultados diferenciados não só na eficiência, mas também na estética Considerando todas essas inovações, a cirurgia não só evoluiu tecnicamente, mas se tornaram maiores, sendo colocados até 7000 enxertos numa só sessão, desde que a área doadora do paciente tenha essa capacidade. Consequentemente, as cirurgias são mais densas e extensas podendo em alguns casos a sua calvície ser totalmente restaurada em uma única cirurgia.
Aumenta os casos de calvície
Um estudo publicado pelo Journal of the American Academy of Dermatology, aponta um aumento de 400% dos casos de queda capilar desde o início da pandemia. Segundo o Dr. Pereira, apesar de não termos dados estatísticos, foi nítido e expressivo o aumento dos casos de queda de cabelos e de calvície (hereditária) nos últimos anos. Nos casos de queda de cabelos é importante primeiro identificar a causa para determinar o tratamento correto e que na maioria das vezes são reversíveis. Neste período a Covid e a Dengue foram os maiores responsáveis pelo aumento dos casos. Enquanto a calvície tem também aumentado também em função do estresse provocado durante a pandemia, meio ambiente e maior utilização de hormônios androgênicos com finalidade de repor esses hormônios, ganhar massa muscular, perder peso, melhorar performance sexual ou mesmo por bem-estar, entre homens e mulheres. Tratamentos clínicos A faixa etária mais frequente na Clínica Pereira Medical: de 25 a 45 anos. Ele chama a atenção para o fato de que na calvície clássica, geneticamente determinada, o primeiro sintoma é a perda de volume devido ao afinamento progressivo dos fios, além de perder densidade (mais ralos) e depois começa a surgir as áreas calvas.
Detalhe: a rarefação capilar da calvície não é exclusivamente masculina. Cerca de 30% dos pacientes da Clínica Pereira são mulheres, que afeta principalmente a parte superior da cabeça. Nem todas as mulheres têm possibilidade de transplante – a calvície feminina é mais difusa, com perdas também na área doadora. Mas nos casos bem selecionados, o transplante é a solução e o resultado é aplaudido pelas