Disfunção Erétil Principal problema masculino relatado ao urologista
Foi constatado que a Disfunção Erétil (DE) atinge, em algum nível, cerca de 50% da população masculina entre 40 e 70 anos. Isso significa que eles experimentam dificuldades para obter ou manter a ereção para uma atividade sexual satisfatória.
Já a disfunção completa, na qual não se obtém ereção alguma, atinge 100 em cada mil homens. A questão já é delicada e torna-se ainda mais complexa porque menos de 30% desses pacientes procuram ajuda médica. O preconceito ainda serve de desculpa para que poucos homens busquem ajuda, mesmo sabendo que, se diagnosticada precocemente, a D.E. é fácil de ser tratada.
Após a avaliação, o médico especialista indicará o tratamento mais eficiente:
• Terapia psicossexual;
• Terapia não invasiva;
• Terapia invasiva.
Terapia Psicossexual
É muito difícil avaliar o tempo que esse tratamento pode levar, requerendo sempre grande habilidade do terapeuta. Com o surgimento de tratamento oral eficaz e conveniente, uma variedade de técnicas de psicoterapia pode ser usada isoladamente ou em conjunto com tratamentos físicos para os pacientes.
Terapia não invasiva
Pode ser via oral com comprimidos (ex: Viagra, Vasomax e Uprima), cremes tópicos, pomadas, supositórios e reposição hormonal com medicamentos. Nas injeções, são usadas várias drogas que promovem a ereção por determinado tempo. Existem autoinjetores que facilitam muito a aplicação. Os compostos, atualmente, disponíveis são eficazes e seguros, quando usados adequadamente. A indicação depende do fator causal. Outra solução são as próteses (infláveis, maleáveis e articuláveis). Atualmente, são bastante avançadas e têm obtido grande índice de sucesso. Toda a avaliação dos casos de DE deve ser feita exclusivamente por médico especializado, seguida de orientação e tratamento. Somente este profissional está apto a indicar medicamentos ou quaisquer outras terapias.