Contraceptivos de Longa Duração são mais Eficazes
Implante hormonal e dispositivos DIU e SIU também reduzem as dores das cólicas menstruais e os sintomas da TPM.
Camisinha, pílula anticoncepcional ou o anel vaginal. Estes são os métodos contraceptivos mais comuns para evitar a gravidez, mas quem aqui nunca esqueceu e ficou morrendo de medo de engravidar? De acordo com um estudo publicado pela APF (Associação para o Planejamento Familiar), apenas uma a cada 5 jovens diz nunca ter esquecido de tomar a pílula de forma correta. Identificou com esse perfil? Então, sugiro uma opção para quem tem memória fraca ou prefere métodos mais duradouros: os LARCs (Long Acting Reversible Contraception) ou Contracepção Reversível de Longa Duração, em português, são ótimas opções. Além disso, também reduzem as dores das cólicas menstruais e os sintomas da TPM.
Há três opções disponíveis deste tipo de contraceptivo: o implante subcutâneo, popularmente chamado de “chip”; o Dispositivo Intrauterino com cobre (DIU); e o Sistema Intrauterino (SIU) liberador de levonorgestrel – um DIU com hormônio. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), esses métodos são considerados os mais eficazes para evitar a gravidez. Como funcionam?
Implantes hormonais (subcutâneo)
O implante é inserido na paciente, embaixo da pele. Trata-se de um bastonete de 4 cm de comprimento, produzido por um material plástico especial, flexível e estéril. Contém, em sua composição, um hormônio sintético, chamado etonogestrel (progesterona). A progesterona é liberada gradualmente no organismo, com a função de inibir a ovulação, o que impede a gravidez. Esse método contraceptivo tem ação de três anos.
Dispositivos intrauterinos (DIU e SIU)
Tanto o DIU de cobre quanto o DIU com hormônio (SIU) são colocados dentro do útero, na cavidade intrauterina. Eles transformam o útero em um ambiente hostil aos espermatozoides, evitando a chegada dos mesmos até as trompas. O DIU com cobre (que é um metal) não possui hormônio nenhum e pode ser utilizado por até 10 anos, pois o cobre tem ação espermaticida.
Já o SIU (DIU com hormônio), libera a progesterona no útero gradualmente, por até cinco anos. Esse hormônio altera o muco cervical (colo uterino), impedindo e dificultando a penetração dos espermatozoides.