Consciência pélvica
A fisioterapia do assoalho pélvico tem demonstrado ser benéfica para uma ampla gama de sistemas, incluindo gastrointestinal, sexual e reprodutivo, ortopédico, neurológico e dermatológico. É, também, um potencial tratamento adicional para as condições de dor pélvica.
Para as mulheres, em particular, a vagina, a uretra e os intestinos, são vizinhos tão próximos que um efeito adverso para um pode atrapalhar a função dos três. Os músculos que envolvem estes órgãos desempenham um papel importante na sua capacidade de funcionar suavemente, por isso, se os músculos do pavimento pélvico entrarem em espasmo ou se contraírem involuntariamente, isto causa dor e outros problemas para a pelve. A dor nessa área pode se transferir para regiões vizinhas, como parte inferior das costas,coluna, quadris e nádegas. É aqui que a fisioterapia do assoalho pélvico entra em ação.
Fisioterapia do assoalho pélvico trata uma ampla gama de problemas,incluindo:
• Dor pélvica e da bexiga;
• Relação sexual dolorosa;
• Dor ao usar tampões;
• Vaginismo: contração espasmódica dolorosa da vagina, de contato físico ou pressão;
• Incontinência urinária, frequência ou urgência;
• Problemas pós-gravidez: separação dos músculos abdominais ou diástase dos retos, dor lombar ou dor nas articulações;
• Infertilidade;
• Endometriose;
• Dispareunia;
• Anismo;
• Dor abdominal de cirurgia ou tecido cicatricial;
• Tramas pélvicas por abuso sexual, estupro ou trauma.
Os fisioterapeutas pélvicos tratam o sistema musculoesquelético do assoalho pélvico, tanto interna como externamente. Na avaliação realizada para início o profissional terá uma ideia de onde estão as áreas pélvicas com alterações do paciente, antes de agir diretamente.
Para os procedimentos internas, o fisioterapeuta pode estar usando Biofeedaback, Eletroestimulação (EE), cinesioterapia e também massagear manualmente torções ou pontos de gatilhos que promovem tensão muscular ocorrendo dor, que são músculos ou espasmos apertados encontrados no assoalho pélvico. Esses sintomas estão frequentemente relacionados com vaginismo e dispareunia, e se esta simples correção não aliviar a dor pélvica, o terapeuta também avaliará o funcionamento inter-relacionado das regiões colorretais - vulvar vaginal e retal - para encontrar as causas subjacentes.
Como o fisioterapeuta do assoalho pélvico pode examinar e tratar várias áreas problemáticas de uma só vez, os pacientes têm uma chance melhor de resolver seu problema. A terapia externa pode incluir massagens profundas do tecido, laminação da pele, terapia externa com "ponto de gatilho", liberação do nervo e mobilização articular. Essas técnicas geralmente serão administradas antes da terapia interna, para que o paciente fique confortável com os processos.
Há também exercícios e técnicas úteis, que os pacientes podem usar em casa.
Estas incluem técnicas gerais de relaxamento, como visualizar o relaxamento dos músculos do assoalho pélvico, alongamentos nas costas e nas pernas e um foco na boa postura.
Devido à capacidade do fisioterapeuta pélvico de ver o quadro geral dentro da região, eles têm uma vantagem em diagnosticar e tratar problemas que surgem nesta e em outras áreas dentro do sistema musculoesquelético. eles também podem discernir outras condições, que são negligenciadas ou diagnosticadas erroneamente pelos clínicos gerais.
Quando um paciente pode superar qualquer desconforto inicial com o processo prático, a fisioterapia do assoalho pélvico pode, potencialmente, ter efeitos duradouros e de longo alcance, na erradicação da dor pélvica e de condições semelha.
Sabendo-se que o assoalho pélvico é um conjunto de músculos e ligamentos que fazem a sustentação dos órgãos pélvicos como bexiga, útero, reto, intestino e todo conteúdo que fica na pelve, parte baixa do abdômen. Quando há problema neste assoalho pélvico, que é como um tapete que segura todos os órgãos há citados, ou seja, se esse tapete vai perdendo a força e a capacidade de sustentação, esses órgãos vão caindo, e os sintomas são a incontinência urinária ou fecal.
Durante a gestação o assoalho pélvico perder sua função, pelo peso que carrega, durante nove meses, também a idade é um fator de risco importante e a menopausa.
Então é importante que a mulher conhecer seu assoalho pélvico para que não ocorra essa disfunção. o principal sintoma é a perda urinária, e muitas vezes a mulher pensa que é normal, mas qualquer perda de urina já pode ser um sinal de alerta. O importante sempre identificar o problema se necessário iniciar uma programa de fortalecer desta musculatura por meio de exercícios localizados, estas intervenções são recursos orientados e aferidos pelo fisioterapeuta pélvico que podem proporcionar melhora na qualidade de vida do paciente.
• Fisioterapia na estética íntima:
Com a mudança do comportamento da sociedade muitas mulheres vêm procurando mais e mais tratamentos para cuidarem da aparência. Neste processo, veio também a necessidade de uma genitália com melhores aspectos. Diante disto, surgiu a estética íntima. Esta é a área a estética que cuida da região genital, ou seja, atua melhorando a aparência desta região, a deixando mais bonita e apreciável, já que uma boa parte das pessoas não gosta de sua genitália.
Quando deve ser indicada a estética íntima: está indicada para todas as mulheres que queiram melhorar a sua genitália, independentemente da idade ou se já tiveram filhos.
• Como a fisioterapia atua na estética íntima?
A fisioterapia pode atuar através dos exercícios funcionais para melhora da contração e relaxamento do assoalho pélvico, da radiofrequência que potencializa a produção de colágeno e deixa a genitália mais jovem fazendo um preenchimento natural, do peeling para clareamento desta região e da lipocavitação (gordura localizada) para melhorar o monte de vênus, deixando a genitália mais apresentável. Esta satisfação com o órgão genital melhora a autoimagem, em consequência melhorar a resposta sexual destas mulheres, deixando-as mais satisfeitas.