Coluna sai fora do lugar?
Esse termo já foi utilizado empiricamente pela área da saúde e ronda o vocabulário popular ainda hoje, sendo uma pergunta frequente no consultório de fisioterapeutas que trabalham com Osteopatia. A resposta é Não! Exceto, uma patologia da coluna chamada Espondilolistese ( escorregamento de uma vértebra, geralmente, lombar) que pode levar o paciente a uma cirurgia, dependendo do grau de instabilidade que ocorrer nesta vértebra.
Então, o que é o estalido usado em intervenções Osteopáticas? Primeiro, é importante ressaltar que esta técnica tem o nome de Thrust e é escolhida mediante uma avaliação Osteopática criteriosa, desde sua indicação precisa até sua contraindicação. Segundo, e mais importante, é que após uma avaliação criteriosa o numero de técnicas que podem ser usadas são variadas, a depender do tecido que necessita de intervenção como técnicas de tecidos moles como músculos, ligamentos, fáscia, tendões, sendo esta, técnicas rítimicas e suaves para normalizar o tecido afetado. Terceiro, que muitas vezes a intervenção é visceral e também no crânio, portanto, a Osteopatia estuda o sistema nervoso autônomo e o metabolismo para fazer um bom diagnóstico.
Agora sim, vamos lá, quando a técnica de Thrust é ecolhida para manipular uma articulação, são colocados parâmetros de movimentos para ganho da mobilidade local e ocorre um processo de cavitação que ao impulsionar o tecido para o ganho de mobilidade ocorre a liberação de gás carbônico acumulada pela rigidez local (neste momento ocorre o estalido articular). A técnica também é suave, porém rápida e de curta amplitude. Quando realizada desta maneira ocorre a inibição imediata do tecido que estava impedindo o movimento natural desta articulação de imediato, dando liberdade para a vértebra movimentar-se novamente.