Câncer de Colon - Prevenção e diagnóstico precoce!
Campanha Setembro Verde - Prevenção de Câncer Colorretal
O Câncer de cólon se manifesta em uma parte do nosso intestino chamada de intestino grosso (nosso intestino é dividido em intestino delgado e grosso), que se sub divide em outras partes (ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmoide e reto), ainda fazendo continuidade temos o ânus que também pode apresentar alguns tipos de cânceres. Podemos chamar então de câncer de colón ou colorretal todos que aparecem nesta região.
Todos os cânceres de colo são passiveis de tratamentos, mas o sucesso deste depende também de diagnóstico precoce, é importante portando sabermos como podemos ajudar e prevenir esse problema.
O diagnóstico é feito por colonoscopia, que é um exame no qual, após um preparo do paciente observamos o intestino grosso por dentro e colhemos amostras desse intestino para avaliação. Através das amostras conseguimos saber se aquela lesão encontrada e maligna ou benigna (ruim ou boa). Essas lesões começam como uma pequena alteração chamada de pólipos e esses são ainda benignos em sua maioria, com o desenvolvimento ao passar do tempo alguns se tornaram malignos e dando início ao processo cancerígeno.
Dependendo da fase e localização que for encontrado, os tratamentos podem ser realizados e divididos das seguintes formas: somente pela própria colonoscopia, por cirurgia, quimioterapia, e radioterapia ou até pela combinação de dois ou mais desses tratamentos.
Os riscos aumentam após os 50 anos para quem não tem histórico de parentes com tumores de intestino, e após os 40 anos para quem tem histórico deste problema em parentes (fator genético). Outros fatores relacionados à maior chance de desenvolvimento da doença são também história pessoal de cancer de ovário, útero ou mama.
Quem tem peso em excesso, é tabagista, faz ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, consomem em excesso carne vermelha, alimenta-se frequentemente com alimentos processados como salsichas, bacon, salame e outros, e ainda quem tem dieta pobre em fibras, podem aumentar as chances de desenvolver essa patologia.
Alguns outros fatores como as Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC). Pacientes com essas doenças devem ter acompanhamento individualizado.
Outros fatores que não podemos esquecer e que a exposição ocupacional à radiação ionizante, como aos raios X e gama, pode aumentar o risco para câncer de cólon. Assim, profissionais do ramo da radiologia (industrial e médica) devem estar mais atentos.
Os sintomas mais frequentemente associados ao câncer do intestino são:
• Sangue nas fezes;
• Alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre alternados);
• Dor ou desconforto abdominal;
• Fraqueza e anemia;
• Perda de peso sem causa aparente;
• Alteração na forma das fezes (fezes muito finas e compridas);
• Massa (tumoração) abdominal.
Esses sinais e sintomas também estão presentes em problemas como hemorroidas, verminose, úlcera gástrica e outros, e devem ser investigados para seu diagnóstico correto e tratamento especifico.
Na maior parte das vezes esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico, principalmente se não melhorarem em alguns dias.
Para prevenção então devemos ter hábitos de vida mais saudáveis como alimentação mais natural e rica em fibras, evitar excessos de alimentos industrializados e defumados. Não fumar e não se expor ao tabagismo e evitar o uso de álcool. Evitar a obesidade. Manter o intestino com funcionamento adequado, e se atentar as mudanças do habito intestinal.
Lembre-se de fazer exames de rotina para avaliação quando necessário. Qualquer duvida procure um especialista da área para fazer a avaliação e programar as rotinas de exames.