Autismo: Porque se tornou o transtorno da 'moda'?
O Autismo foi diagnosticado pela primeira vez em 1940 por Leo Kanner, passando desde então por várias fases de aprimoramento como já foi enquadrado como transtorno global de desenvolvimento, transtorno invasivo do desenvolvimento e etc.
Sendo que na última atualização do D.S.M. V da APA, passou a ser parte dos transtornos de neurodesenvolvimento, passando a ser denominado de Transtorno do Espectro Autista (T.E.A), incluindo nesta categoria os denominados Transtorno de Asperger, Transtorno de Rett, Transtorno Desintegrativo da Infância e outros.
No TEA as áreas comprometidas são:
• Dificuldade de Comunicação Social e na Interação Social em Vários Contextos;
• Apresenta Comportamentos Repetitivos e Estereotipados.
O TEA de acordo com a gravidade do seu quadro pode ser classificado como:
• Grave, Moderado e Leve;
• Sendo esta classificação importante para que possamos definir as necessidades das crianças com TEA e delinear um prognóstico;
• É importante ressaltar que até no fim do século passado a prevalência deste quadro nos EUA era de um caso para duas mil crianças, sendo que hoje temos um caso para cada cem crianças.
Este aumento da prevalência se deve a um conjunto de fatores:
• Melhora nos diagnóstico;
• Profissionais melhores preparados;
• Ampliação dos critérios de inclusão;
• Aumento populacional;
• Fatores ambientais, genéticos e sociais.
Diante deste quadro atual, faz-se necessário informarmos melhor pais, cuidadores, professores e profissionais da saúde para que possamos fazer um diagnóstico ou mais cedo possível e instituirmos o tratamento mais precoce, por uma equipe multiprofissional especializada no quadro.