Atividade Física como auxiliar no tratamento de Doenças
Existe uma correlação entre Doenças Metabólicas e Inatividade Física, onde em determinado momento não se sabe mais qual fator é decorrente do outro.
No mesmo âmbito, surge a Depressão, uma doença médica associada ao estresse crônico, como Sintoma Secundário de diversas doenças e também sendo a precursora de outras.
Nesse ciclo de Doenças e Sintomas correlacionados, a Inatividade Física se faz presente, ora como parte dos sintomas, ora como agente responsável principal.
Em um estudo realizado em um Instituto de Psiquiatria na UFRJ no Rio de Janeiro, foram avaliados grupos controle e grupos que praticaram Atividade Física, comparando seus níveis de cortisol, uma vez que, pacientes com Transtorno Depressivo podem apresentar desequilíbrio nos níveis desse hormônio. O grupo que realizou Atividades Físicas apresentou resultados melhores nos níveis sanguíneos, mostrando evidencias que o Exercício pode ser um auxiliar no combate à Depressão.
O exercício progressivo e respeitando os parâmetros de volume, intensidade e duração geram adaptação e libera Endorfina e Serotonina que tem ação analgésica e regula o humor.
Por ter origem multifacetada e não necessariamente um acontecimento pontual, a Depressão deve ser tratada de igual modo, dinâmica.
O treinamento associado a uma boa alimentação faz o controle lipídico e glicêmico agindo na prevenção e tratamento de Doenças.
Uma abordagem multimodal sugere que o Médico e o Educador Físico escolham juntos a Atividade Física ideal para o paciente, dando preferência para Atividades que ele possua alguma familiaridade, um acervo motor, proporcionando uma resposta afetiva positiva e uma maior adesão.
De biomarcadores sanguíneos a questões estéticas e psicossociais, a Atividade Física se faz benéfica.
Existe um jargão muito usado atualmente que diz “Exercício é remédio”. A diferença é que ele não possui efeitos colaterais, e no caso de dependência, traz mais benefícios ainda!