A Evolução da Psiquiatria Biológica
A psiquiatria biológica é um modelo de psiquiatria que procura entender a doença mental em termos da função biológica do sistema nervoso central. Ela tem sido particularmente importante no desenvolvimento de tratamentos baseados em medicamentos alopáticos e biomoleculares para os transtornos mentais.
Os últimos trinta anos foram de grande evolução para a psiquiatria biológica, levando a psiquiatria a se aproximar mais da neurologia e da psicologia, surgindo a neuropsicologia, a qual passa a aplicar a psicologia e a neurologia no estudo das relações entre o cérebro e o comportamento humano, dedicando-se a investigar como diferentes lesões e alterações bioquímicas causam déficits em diversas áreas da cognição e do comportamento humanos, ou seja, passou a estudar as funções mentais superiores (sensação, percepção, atenção, linguagem, pensamento, inteligência e emoção).
A abordagem terapêutica da prática ortomolecular em psiquiatria visa restabelecer o equilíbrio bioquímico cerebral e de todo o organismo. O plano terapêutico prevê a realização de exames bioquímicos ortomoleculares completos a cada quatro meses, visando a segurança e eficácia do tratamento. Nesses exames quadrimestrais, são realizadas dosagens de neurotransmissores, hormônios, aminoácidos, vitaminas, minerais e metais pesados. Tais dosagens são de suma importância para que os ajustes medicamentosos sejam feitos, principalmente para que o paciente não permaneça utilizando medicações psicotrópicas alopáticas, com potencial viciante por períodos de tempo além daquele que deveria utilizá-los.