Infecções associadas a fraturas são complicações desafiadoras, dentro da ortopedia
Infecções associadas a fraturas são complicações desafiadoras, dentro da ortopedia. Epidemiologicamente são mais comuns em ossos longos dos membros inferiores, principalmente da tíbia. O diagnóstico demanda avaliação clínica, identificando sinais de infecção, como calor local e secreção purulenta e exames de imagem, como radiografia, tomografia e ressonância magnética, mapeando os locais afetados.
O tratamento cirúrgico é frequentemente necessário. O desbridamento da área afetada, remoção de tecido necrótico e estabilização óssea são passos cruciais. Antibióticos são administrados para combater a infecção, considerando resultados de culturas e antibiogramas. Em casos graves, podem ser necessárias múltiplas intervenções cirúrgicas reconstrutivas de tecido ósseo e de partes moles.
A prevenção é fundamental, com atenção à assepsia durante procedimentos cirúrgicos e uso de antibióticos profiláticos. Infecções relacionadas a fraturas demandam abordagem multidisciplinar, envolvendo ortopedistas, infectologistas e radiologistas para assegurar diagnóstico precoce e tratamento eficaz.
